“Música é remédio, música é sanidade”.
Robert Gupta
“Eu acho que a música em si é a cura. É uma expressão explosiva da humanidade. É algo que todos nós somos tocados por. Não importa o que a cultura que é, todo mundo gosta de música.”
Billy Joel
Para Weigel (1988), as atividades
musicais podem oferecer inúmeras oportunidades, não apenas para o
desenvolvimento motor, mas também para a promoção do equilíbrio do sistema
nervoso, pois o equilíbrio interno age sobre a mente, favorecendo a descarga
emocional e a reação motora (Vallim, 2003).
Segundo Skille e Wigram (1995), a
função da música é de facilitar a compreensão dos movimentos, atuando
diretamente nos fenômenos psicomotores.
As respostas do homem ao som e à
música são influenciadas por vários fatores que vão desde a receptividade
física ao som, às habilidades ligadas a senso-percepção, à educação, à cultura
e ao contexto social em que o individuo está inserido, considerando que o som
resulta de duas atuações: uma a nível físico, que corresponde ao estado de
vibração das moléculas de um corpo e outra, a nível perceptivo e gnósico, que
resulta da vibração sonora no órgão sensorial e suas áreas de projeção e
associação ao córtex cerebral (Correia, 1997).
Segundo Dr. Tartchanoff (Apud Tame, 1984), os efeitos dos estímulos sonoros
sobre os músculos do esqueleto podem afetar de duas maneiras distintas: agindo
diretamente sobre as células e órgãos e, indiretamente, sobre as emoções,
influenciando numerosos processos corporais, exercendo poderosa influência sobre
a atividade muscular, que aumenta ou diminui de acordo com o caráter das
melodias empregadas.