28 de out. de 2016

SAÚDE/DOENÇA



SAÚDE/DOENÇA

        Atualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde, "Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças."
A origem do desenvolvimento e da conscientização do conceito de saúde no Brasil ocorreu a partir da década de 1980: “a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de Saúde” (SUS/PNH 2004).

Segundo a Constituição Brasileira, “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.” (artigo 196 da Constituição Federal de 1988).

Etimologicamente, a palavra saúde procede do latim e remete ao funcionamento dos organismos vivos, à conservação da vida e à salvação. É um estado de equilíbrio dinâmico do organismo; estado de boa disposição física e psíquica.

Saúde é uma margem de tolerância às infidelidades do meio onde se vive1.

O esforço da definição da promoção de uma saúde mais humanizada é concebido como aporte de valor positivo. Por meio disso, a descrição de doença é algo diferente do que é “saudável”, embora, tanto a saúde quanto a doença, a rigor, pertençam à normalidade do vivente.

Para Foucault2, “a doença só tem realidade e valor de doença no interior de uma cultura que a reconhece como tal”.

A compreensão do que é doença leva em conta a reação catastrófica do que realmente está fora do que é normal para uma sociedade. O doente não é anormal por ausência de norma, e sim por incapacidade de ser normativo.

Canguilhem3 define saúde e doença como normais, na medida em que ambas implicam uma certa norma de vida, sendo a saúde uma norma de vida superior e a doença uma norma de vida inferior. [...] Nessa perspectiva, o limiar entre a saúde e a doença é singular, ainda que influenciado por planos que transcendem o estritamente individual, como o cultural e o socioeconômico.

            Com o novo discurso da OMS, o conceito de saúde, transcendendo as dimensões exclusivamente biológicas, deve ser pensado não como a ausência de doença ou de invalidez, mas como a promoção de um estado de bem-estar completo: físico, mental e social.
 

Referência Bibliográfica

1 - POYARES, LUDMILA C. S. IMPORTÂNCIA E INCIDÊNCIA DA MUSICOTERAPIA NA SAÚDE MENTAL. Trabalho de Conclusão de Curso à Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de especialista em Psicopatologia e Saúde Pública. São Paulo. São Paulo – SP, 2014.

 2 - FOUCAULT, MICHAEL. “Doença Mental e Psicologia”; Tradução Lilian Rose Shalders; Edições Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro – RJ, 1975.

 3 - CANGUILHEM, G.  Nouvelles Réflexions sur le Normal et le Pathologique”, in Le Normal et le Pathologique. PUF. Paris, 1966.



12 de out. de 2016

PEC 241 e a MUSICOTERAPIA 2016

 
 
O QUE PODE INFLUENCIAR A NOVA MEDIDA NA MUSICOTERAPIA?
 
 
 
 
O Musicoterapeuta  Éber Marques comenta sobre a emenda constitucional PEC 241
 
"A emenda estará influenciando nos quesitos de retrocesso na qualidade da educação e da saúde do nosso país. Sendo assim prejudicando os Musicoterapeutas, o qual estará restringindo a criação de novos cargos, empregos ou funções que impliquem no aumento de despesas, vetando assim a implantação da Musicoterapia em instituições da saúde pública, como CAPS, hospitais públicos ou conveniados e ambulatórios, em uma equipe multidisciplinar, pois a verba estará congelado impossibilitando a contratação durante 20 anos.
 
Já os profissionais contratados ou concursados continuaram em seus cargos, mas não haverá a criação de novos cargos."
 
Durante 20 anos os nossos profissionais sejam quais forem as profissões da área da saúde e da educação não terão oportunidades. Como vamos cuidar daqueles que precisam dos nossos cuidados?
 
A Associação dos Profissionais e Estudantes de Musicoterapia de São Paulo (APEMESP), estará se reunindo no dia 15/10 às 16:00, para a I Roda de Conversa sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e o impacto que a PEC 241 estará fazendo nas políticas públicas de saúde no Brasil.
 
 
https://www.facebook.com/events/1662585960724188/
 
 
Vamos todos fazer a nossa parte para um Brasil Melhor
    
 

25 de jul. de 2016

VI Congresso Latino Americano de Musicoterapia2016



VI CLAM



O VI CLAM 2016 foi realizado nos dias 18 a 23 de julho de 2016 em Florianópolis - Santa Catrarina - Brasil, veio trazer neste ano grandes conferencistas, muitos musicoterapeutas da América Latina, compor mesas redondas, como palestras, minicursos e apresentações de poster nos campos da Musicoterapia nas áreas da Neurociência, Música e Tecnologia.

A história do CLAM vem desde 2001 onde o Comitê Latino Americano de Musicoterapia preocupado em  estender os campos de conhecimento e atuação da Musicoterapia, divulgar e incentivar a pesquisa científica, tem organizado a cada três anos um Congresso Latino Americano de Musicoterapia (CLAM). De acordo com o combinado com os membros do Comitê de cada um dos países participantes se encarregaria de sediar este evento.

Foi assim em 2001/2002 quando a Argentina recebeu o I Congresso Latino Americano e o II Encontro Latino Americano de Musicoterapia em Buenos Aires dentro da Faculdade de Medicina de la Universidad de Buenos Aires de 04 a 06 de abril de 2002 com a presença dos Mt Claudia Mendonza, Cecília Conde, Dr. Rolando Benenzon e Mt Rodolfo Fahrer entre outros.

Nos anos seguintes foram realizados no Uruguai, Chile e Bolívia.

No VI CLAM reuniu vários profissionais e estudantes de toda America Latina, como Colômbia, Argentina, Brasil entre outros.


Componentes da Diretoria da Uniao Brasileira de Musicoterapia - UBAM esteve presente, Mariane Oselame (presidente), Camila A. Gonçalves (vice-presidente), Nathalya Avelino (primeira secretária) e Marcello Santos (primeiro tesoureiro). 



Diretoria da UBAM



Comitê Científico



Cerimonia de abertura do CLAM 



Foto com todos os participantes do evento







Congresso Europeu de Musicoterapia 2016








10º Congresso Europeu de Musicoterapia, foi realizado nos dias 05 a 9 de julho de 2016 em Vienna - Áustria, no Campus da Universidade de Música e Artes Dramáticas de Vienna.  

A Confederação Européia reuniu vários profissionais europeus e do mundo, como os brasileiros para estarem promovendo e trocando informações sobre suas atuações musicoterápicas.

Os brasileiros presentes foram seis profissionais e estudantes de alguns estados do Brasil, como a musicoterapeuta Claudia Zanini e Gustavo Gattino.

O próximo Congresso Europeu será realizado na Dinamarca em 2019, que venha o 11º Congresso Europeu de Musicoterapia em Aalborg.