31 de jan. de 2013

Nova CBO da Musicoterapia


Nova numeração da Classificação Brasileira de Ocupações da Musicoterapia

A CBO - Classificação Brasileira de Ocupações, organizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego passa a reconhecer a partir de 2010 a ocupação profissional de Musicoterapeuta sob o código 2263-05

Veja abaixo dados retirados do site do Ministério do Trabalho e Emprego.

     2263: Profissionais das Terapias Criativas e Equoterápicas 

Título: MUSICOTERAPEUTA Código 2263-05


DESCRIÇÃO:
Realizam atendimento terapêutico em pacientes, clientes e praticantes utilizando programas, métodos e técnicas específicas de arteterapia, musicoterapia e equoterapia.
Atuam na orientação de pacientes, clientes, praticantes, familiares e cuidadores. Desenvolvem programas de prevenção, promoção de saúde e qualidade de vida.  
Exercem atividades técnico-científicas através da realização de pesquisas, trabalhos específicos, organização e participação em eventos científicos.


(clique na imagem e acesse o site do Governo)





23 de jan. de 2013

Cérebro Reage a Música


Como a música é percebida pelo cérebro

Pesquisadores finlandeses desenvolveram um novo método que permite estudar como o cérebro processa diferentes aspectos da música, tais como tonalidade, ritmo e timbre, revelando nas áreas cerebrais uma variedade ações como as motoras, emoções e criatividade, são ativadas quando se ouve música.

Segundo os pesquisadores, o novo método vai aumentar a nossa compreensão da complexa dinâmica de redes cerebrais e como a música nos afeta.

Usando ressonância magnética funcional, a equipe de pesquisa, liderada pelo Dr. Vinoo Alluri da Universidade de Jyväskylä, Finlândia, gravou as respostas do cérebro de indivíduos que estavam a ouvir uma peça de tango argentino moderno. Um computador desenvolvido especificamente para este estudo, analisaram o conteúdo musical, mostrando como seus componentes rítmicos, tonal e timbral evoluem ao longo do tempo.


Todo o cérebro reage à música

Comparando as respostas do cérebro e as características musicais levaram a uma nova descoberta interessante: os pesquisadores descobriram que ouvir música ativa não apenas áreas auditivas do cérebro, mas também emprega em larga escala de redes neurais.

Por exemplo, eles descobriram que o processamento de pulso musical ativa áreas motoras do cérebro, apoiando a ideia de que música e movimento estão intimamente ligados.

Áreas límbicas do cérebro, que se sabe estar associada a emoções, foram encontrados para serem envolvidos em processamento de ritmo e tonalidade.

E o tratamento de timbre foi associada com as ativações da rede modo chamado padrão, que é assumida a ser associada com divagação mental e criatividade.

"Nós acreditamos que o nosso método proporciona um conhecimento mais confiável sobre o processamento da música no cérebro do que os métodos mais convencionais", diz Toiviainen.

Ele acrescenta que as áreas do cérebro relacionadas à emoção e à recompensa que em estudos anteriores foi encontrado para ser ativado durante momentos intensamente agradáveis ​​de ouvir música. Mas este estudo, diz ele, é a primeira a especificar quais características musicais particulares ativar essas áreas.
  
O estudo foi publicado recentemente na revista NeuroImage.


Assista ao vídeo, só clicar na imagem abaixo:


 



14 de jan. de 2013

Musicoterapia na Saúde da Empresa


A Musicoterapia empresarial tem como ênfase atuar com diferentes linhas teóricas, tendo como característica principal o uso da música como finalidade de um melhor rendimento e a produtividade, o bem-estar e a saúde integral dos funcionários, alem do desenvolvimento da humanização e responsabilidade social no trabalho (comunicação e auto-expressão).

Wisnik (2001) “a música fala ao mesmo tempo de horizonte da sociedade e ao vértice subjetivo de cada um, sem deixar reduzir as outras linguagens...a música ensaia e antecipa aquelas transformações que estão se dando, que vão se dar, ou que deveriam se dar, na sociedade.”

Foucault (1995) “temos que nos criar a nós mesmo como uma obra de arte.” Onde a música pode funcionar  como um elemento modificador e mesmo transgressor do contexto legislado de silencio, do ruído, da hierarquia e da rigidez do trabalho.

Enquanto arte a Musicoterapia no trabalho promove um senso estético e sensível, o qual traz bem-estar e criatividade para lidar com situações do cotidiano com mais eficiência e habilidade. Utilizando elementos da música como timbres, ritmo interno e externo, melodias e alturas, harmonia, instrumentos musicais, voz e movimentos corporais.

A relação com a teoria foucaltiana compreende-se práticas musicais como uma produção social e histórica que carrega marcas espaços-temporais, e que podem ser um contexto, território ou produto sonoro operado, situado e validado a partir de certas discursividades que definem suas características estéticas.

Podendo ser realizada através de:

            -  Palestras e Práticas Vivenciadas;
            -  Música Ambiente ou estímulos sonoros e musicais      
               durante o trabalho;
   -  Musicoterapia Grupal: promovendo a organização    
      interna e externa, através de abordagens especificas 
      como a improvisação, re-criação, composição e 
      receptivo, voltado á sensibilização e conscientização;
   -  Eventos Musicais Temáticos;
   -  Trabalhos Motivacionais;
   -  Musicoterapia Clínica: promovendo a organização 
      interna e externa, através de abordagens especificas,      
     mobilizando as integrações fisiológicas, psicológicas e    
     emocionais em grupos ou individual, restaurando a   
     saúde do funcionário:-  stress, ansiedade, depressão,  
     transtorno do pânico, transtorno bipolar, dependência   
     química.

Este trabalho deve ser executado por um profissional formado e habilitado em Musicoterapia, o qual pensa nas relações entre música, ser humano e empresa.

A Musicoterapia pode levar o individuo a uma percepção consciente, pois a música com um ritmo, melodia e harmonia irá estimular, e leva-lo a conectar-se ao seu tempo mental, trazendo-o para o presente, podendo propiciar o relaxamento e o desvio do pensamento perturbado no primeiro momento de crise.

Saúde significa salvação!

"Sentir-se motivado com o que se faz é tão importante parar os profissionais que eles colocam isso á frente do crescimento na carreira, da remuneração e até do bom relacionamento com os colegas (Retirado da Revista Guia 2012 Você S/A - As Melhores Empresas para você trabalhar)

Contato com Mt. Ludmila C. S. Poyares





WISNIK, J MIGUEL. "O som e o sentido: uma história das músicas." Companhia das Letras. São Paulo. SP, 2001

Foucault, M. “O sujeito e o poder”. In H. Dreyfus & P. Habinow, Michel Foucault: uma trajetória filosófica para além do estruturalismo e da hermenêutica (pp. 231-249). Forense Universitária. Rio de Janeiro, 1995. 


7 de jan. de 2013

Sons para o Corpo e a Alma - Musicoterapia



Na Revista Graça do Mês de Janeiro de 2013, saiu uma reportagem sobre os benefícios da Musicoterapia.

Especialistas mostram a importância da Musicoterapia na restauração da saúde física, mental e espiritual do indivíduo.


Reportagem:
         Patricia Scott

Entrevista:
Dr. João Lorival – Coordenador da UTI Neonatal, do Hospital do Açúcar, em Maceió (AL);
Magali Dias – Secretária geral da UBAM;
Mt. Ludmila Christina S. Poyares – do Instituto de Psiquiatria e pesquisadora do Laboratório de Saúde Mental Coletiva (LASAMEC)  da Faculdade de Saúde Pública da USP.


“Temos comprovação cientifica de que a música ajuda a diminuir o estresse, melhora a capacidade cognitiva e auxilia o sistema neuropsicomotor” Dr. João Lorival

Segundo Magali diz, para exercer a profissão tem que ter formação e estar inscrito em uma das associações existentes no país.  

“Trata-se de uma psicoterapia que atua simultaneamente em todas as áreas cerebrais, proporcionando a organização interna do individuo. É a utilização cientifica da música e de seus elementos sonoros (som, ritmo, melodia e harmonia, como também os ruídos e o silêncio” 
Mt. Ludmila Christina S. Poyares