SAÚDE/DOENÇA
A origem do
desenvolvimento e da conscientização do conceito de saúde no Brasil ocorreu a
partir da década de 1980: “a valorização
dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de Saúde” (SUS/PNH
2004).
Segundo a Constituição
Brasileira, “A saúde é direito de todos e
dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.” (artigo
196 da Constituição Federal de 1988).
Etimologicamente, a
palavra saúde procede do latim e remete ao funcionamento dos organismos vivos,
à conservação da vida e à salvação. É um estado de equilíbrio dinâmico do
organismo; estado de boa disposição física e psíquica.
Saúde é uma margem de
tolerância às infidelidades do meio onde se vive1.
O esforço da definição da
promoção de uma saúde mais humanizada é concebido como aporte de valor
positivo. Por meio disso, a descrição de doença é algo diferente do que é
“saudável”, embora, tanto a saúde quanto a doença, a rigor, pertençam à
normalidade do vivente.
Para Foucault2,
“a doença só tem realidade e valor de
doença no interior de uma cultura que a reconhece como tal”.
A compreensão do que é
doença leva em conta a reação catastrófica do que realmente está fora do que é
normal para uma sociedade. O doente não é anormal por ausência de norma, e sim
por incapacidade de ser normativo.
Canguilhem3
define saúde e doença como normais, na medida em que ambas implicam uma certa
norma de vida, sendo a saúde uma norma de vida superior e a doença uma norma de
vida inferior. [...] Nessa perspectiva, o limiar entre a saúde e a doença é
singular, ainda que influenciado por planos que transcendem o estritamente
individual, como o cultural e o socioeconômico.
Com
o novo discurso da OMS, o conceito de saúde, transcendendo as dimensões
exclusivamente biológicas, deve ser pensado não como a ausência de doença ou de
invalidez, mas como a promoção de um estado de bem-estar completo: físico,
mental e social.
Referência Bibliográfica
1 - POYARES,
LUDMILA C. S. “IMPORTÂNCIA E INCIDÊNCIA DA MUSICOTERAPIA NA SAÚDE MENTAL”.
Trabalho de Conclusão de Curso à Faculdade de Saúde Pública da Universidade de
São Paulo, para a obtenção do título de especialista em Psicopatologia e Saúde
Pública. São Paulo. São Paulo – SP, 2014.
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